quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Mensagem do cantinho do Céu

A BOLA DE ROBERTO


- O vovô vai vir! Eba! –

Roberto dava pulos de alegria dentro da casa. Mal podia esperar até que o carro do vovô entrasse pela calçada da sua casa. Era tão legal quando o vovô ia passar uns dias em casa... Roberto achava que ninguém contava histórias tão maravilhosas, nem jogava jogos tão legais, nem era tão agradável como seu querido vovô.

Finalmente o tão conhecido carro azul entrou pela calçada da casa no preciso momento em que Roberto estava desistindo da idéia de ficar aguardando na janela onde devia esperá-lo.

- O vovô chegou! Pai, o vovô chegou! – disse Roberto, e saiu ao encontro o mais rápido que conseguiu.

O pai e a mãe também saíram para cumprimentar o vovô e dar-lhe as boas-vindas. Em alguns minutos mais, todo mundo estava rindo e falando enquanto ajudavam o visitante a descer a bagagem do carro. Quando estavam quase terminando, o vovô pegou uma caixa bem grande e deu a Roberto.

- Aqui, meu garoto. Este é um presente para você! – disse ele.

Roberto desembrulhou o papel que envolvia a caixa e, ao abri-la, encontrou uma enorme e brilhante bola. Era quase tão grande quanto uma bola de futebol.

- Nossa! É a bola mais bonita que eu já vi na minha vida! – disse Roberto apertando-a bem forte no peito. – Muito obrigado, vovó! Agora vamos poder brincar juntos com a bola –.

O dia seguinte o clima esteve muito fechado; estava tudo nublado. Roberto e o vovô jogaram com a bola no jardim. Depois de alguns momentos, o vovô achou que era hora de trabalhar um pouco, então foi cortar a grama do pátio e Roberto o ajudou. Caminhou ida e volta do lado do vovô enquanto este empurrava a máquina. Assim que o cesto, onde a grama cortada caia, ficava cheio, Roberto o esvaziava. Quando chegou o momento de cortar a borda do gramado, Roberto não teve muito que fazer, então pegou sua bola brilhante e foi brincar com ela na rua. Mas, de repente, tropeçou e caiu. A bola escorregou das suas mãos.

Roberto se levantou, sacudiu o pó que tinha ficado impregnado em suas roupas e quis continuar brincando, mas... Onde estava a bola? Olhou ao seu redor e viu a bola rodando pela rua. Rodou até a calçada, atravessou a rua inteira e parou exatamente embaixo das rodas de um caminhão. Roberto começou a correr, atravessando a rua, quando se lembrou das palavras que o pai tinha dito com tanta freqüência: “Nunca entre embaixo de um carro ou caminhão. Nesse momento o motorista poderia arrancar e machucar-te”.

Mas algo estranho aconteceu. Uma voz pareceu dizer: “Vai, procura a bola. Nada vai acontecer se você for lá, embaixo do caminhão, para pegar a tua bola. É tua nova bola...” Do outro lado ouviu outra voz dizendo: “Sempre é mais seguro obedecer ao papai”. Roberto sabia que a voz boa era de Jesus, e Roberto amava muito a Jesus; por isso correu até onde estava o vovô e lhe disse o que tinha acontecido.

- Muito bem, meu garoto! – disse o vovô, passando a mão pela cabeçinha de Roberto – Eu vou atrás da bola.

Vamos vê, onde ela está?

O vovô e Roberto caminharam pela rua até chegar na calçada. No começo Roberto não pode ver a bola.

- O caminhão foi embora – disse – mas, onde está minha bola?

De repente a viu. Não parecia mais uma bola... E sim um pedaço de goma sujo estampado na rua. Roberto sentiu vontade de chorar.

- Nossa! Por qué não fui embaixo do caminhão e peguei a minha bola? – disse com a carinha triste – Minha bola, tão bonita, está toda estragada.

- Roberto, meu garoto, se você tivesse entrado embaixo do caminhão para pegar sua bola, teríamos agora um Roberto estampado na rua, assim como essa bola. Podemos ir na cidade e comprar outra bola, mas nunca poderíamos conseguir outro Roberto. – disse o vovô, abraçando o menino – Espero que sempre escolhas ouvir a voz de Jesus e obedecer.

- Sim, – disse Roberto – eu prometo. 

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